quarta-feira, 10 de agosto de 2011

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Nos últimos meses observo-te e vejo o quanto diferente estás, a luta pela sobrevivência é praticamente diária, traduzindo a minha angustia de saber que te vou perder. Juntamente contigo irá uma parte de mim e só agora dou conta do sofrimento que me vai ser infligido, quando realmente já sabia à partida qual seria o desfecho. Relembro perfeitamente o dia em que chegaste, dia 3 de Agosto do ano 2000, eu era um miúdo controverso e tu vinhas envolto num laçarote de seda encarnado, tal e qual como nos filmes.
Sei que nas primeiras duas noites desci silenciosamente do meu quarto e não te deixei dormir sozinho, “choravas” continuamente e eu não suportava, não por me enraivecer, mas por teres despertado um sentimento alheio aos que estava acostumado, que me fazia sentir bem e que queria partilhar contigo.
Foi desde ai que começou, ligação forte de sentido crescente com um expoente que marcou. Eras jovem, potente, vistoso, protector e portador de um amor e lealdade incondicional. Desabafámos e lamentámos a vida juntos, foste o receptor dos meus abraços mais sentidos, dos meus suspiros mais profundos, sem nunca rejeitares nenhum. Exactamente no dia 3 de Agosto de 2011, Custa-me olhar para ti, vejo-te no fio da navalha, o teu olhar é intenso e eu entendo-o sem necessitar de uma explicação, deito-te no meu colo como tantas outras vezes o fiz, encosto a minha cara na tua, sinto o teu bafo morno e frágil a esvanecer gradualmente, enquanto te injectam a poção que te irá oferecer o descanso, e eu, esforçando-me para conter a lágrima que teima em cair, que tu lambes em jeito de despedida, agradeço-te em pensamento e quero que a tua, minha, nossa recordação seja selada com o silêncio compreendido de tudo o que de bom passámos juntos.

Até um dia.
Marcaste uma fase.

Obrigado.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O tempo está todo fudido, em crise existencial... deve ser em solidariedade comigo...

sexta-feira, 29 de julho de 2011

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Dou por mim, e tenho a pistola apontada à tua cabeça, à do outro e daquele, bem ao jeito de um lunático psicótico, cobrando aquilo que talvez não devesse cobrar. Ao ligeiro suspiro de mágoa por tal injustiça, eu não quero saber, pressiono o gatilho que solta o cão, e ouves o disparo de sentimentos vendados, trespassa-te e esvais-te em dor de um arrependimento que não existe, talvez porque simplesmente não o fizeste, e eu contínuo sem querer saber. Porque o que me consome é desmedido e superior ao benefício da dúvida que consigo oferecer, a esperança de encontrar alguém leal já não suplanta o risco do desgosto. A visão está turva, plantam-nos e plantamos a semente da desconfiança que regamos uns aos outros, e esperamos que floresça de sorriso esbatido na cara, jardineiros de merda, literalmente.
Somos nós mesmos a erva de aninha do suposto jardim do Eden.

terça-feira, 26 de julho de 2011

A caminho...

Um dia olharei para trás, hei-de sentir o que é ter um passado agregado a uma vida, hei-de visualizar os meus actos, ver que nada foram decisões correctas ou tão pouco erradas, foram apenas decisões, que tudo é um pouco de nada, e nada pode ser o suficiente. 

segunda-feira, 25 de julho de 2011

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Hoje é dia não.

Ninguém nos ensina melhor a lição do que nós mesmos ! A expectativa é representativa de um estado de espírito confuso e frustrante, que nos faz viver apressados, insaciados em busca de um ideal, um melhor imaginário, fruto do constante bombardeamento social, em certos casos o essencial à manutenção da nossa sanidade mental é injectar uma dose de consumismo social.
 A procura pelo certo, a fuga ao incerto, gera um “eu” transtornado, abalado pelo insucesso do processo recorrente ao destino pretendido. Percorre e não alcança, luta e não vence, sobrevive e não vive, que apaixona e se magoa.
O desejo de evolução pessoal estimulado pelo sublime impulso de auto-realização deve ser o elo entre o que racionalizamos e o que sentimos. Identificação do real conteúdo que transportamos dentro de nós. Tarefa árdua, morosa mas sem dúvida compensadora. “O Difícil não é chegar aos grandes, mas a nós mesmos” . A identificação da real necessidade, a utilidade da introspecção como ferramenta da evolução treina-nos e torna-nos devotos a uma causa maior, o EU. Não é egocentrismo tão pouco tem de reflectir sedentarismo.


MAS HOJEE....não consigo aplicar nada desta merda.... e apetece-me roer os calhaus da calçada... fodasss.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Oportunismo da Sociedade.


Princesa: Sr. Sapo, é verdade que se lhe der um beijinho, se transforma em um belo Príncipe?

Sapo: Não menina, esse é o meu irmão, comigo é só com Sexo Oral !

sexta-feira, 15 de julho de 2011

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Que queres primeiro? A boa notícia ou a verdade?

A verdade, nos dias de hoje é muitas vezes adjectivada de notícia bombástica ou sarcástica, ao qual optamos por mascara-la ao jeito de uma obra plástica, silenciosa e profunda apetrechada de revolta interna. Esporadicamente e cada vez menos, quando surge um sentimento que rompe a vontade de arriscar, de tomar o certo pelo incerto, assumem-se estratégias delineadas de forma eximia que nos defendam por entre os abismos de tal exposição, pelo menos até se ter a certeza do hoje e a segurança do amanha. A Sociedade ensinou-nos bem e desde cedo que, quando se tem como crença… o respeito pela diferença o companheirismo ao invés da Hierarquia o debate ao invés da Subordinação, teremos certamente um código de conduta que será punido à base de chicote social, tortura quotidiana recheada de amargura que nos faz querer ser só mais um…por instantes….e só por instantes…

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A simplicidade do que é bom e se esquece.

"Crie filhos em vez de herdeiros".
"Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete".
"Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela".
"Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama".
"Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas".
"Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?".
"Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos."
"Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas...".
"... e quem sabe assim você seja promovido a melhor ( amigo / pai / mãe / filho / filha / namorada / namorado / marido / irmão / irmã.. etc.) do mundo!".
"Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos".

E para terminar: É bom saber o Valor das coisas ao invés do seu preço.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sociedade que fazes,

Desagradado, transtornado, petrificado mas longe de estar contaminado. Contínuo a acreditar na nossa natureza sensível, benevolente, paciente, características ditas de antigamente.
A sociedade está consumida por atitudes perigosas infecciosas que manipulam e julgam constantemente, antes sequer de qualquer contacto, as elações são retiradas com um olhar superficial, o julgamento feito por medida e a sentença de morte atribuída antes sequer de uma simples palavra ou gesto que demonstrem o que quer que seja. O confronto, o espírito de superioridade estão adjacentes a esta sociedade mais do que o ar que respiramos.
Penso que hoje em dia a felicidade está pendente de certas e determinadas "coisas", momentâneas e nada instantâneas, actos premeditados que acabam em acções de belo prazer personalizado ao rigor de cada um.
O interesse pelo simples, o momento... o calor ternurento, onde está?
Generalizo sem querer generalizar, porque o movimento de massas foi o que originou o que vivemos hoje.

Em Resumo;
Não somos felizes e fazemos "coisas", fazemos "coisas" para ser felizes.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Se tudo Fosse nada

Blog estranho que será este, alvo de críticas ou mal dizeres de admiração ou de estímulo à compaixão, tanto me faz.
Que passe a mensagem,
Que a pensem, que a digam ou até mesmo a criem no espelho do vosso mundo, que nosso é. Não quero protagonismo, não quero iniciar uma nova religião, não sou um fundamentalista de ideias quadradas com o intuito de impor a minha verdade como absoluta. Pelo contrário sou um descrente um curioso um ser que não se conforma que nunca passou a idade dos "porquês".
Serei certamente, muitas vezes contraditório para uns, perfeitamente claro para outros.

A escrita acompanha-me há muito como metodologia de descarga emocional, forma de protesto ou de retaliação das constantes vivências que menos agradáveis são. Diário do meu eu, nunca antes exposto e agora ao alcance de todos. Mudança drástica esta, perfeito retrato captado na melhor pose da minha pessoa.
O objectivo do sucedido não me é claro, porém o clique foi sentido e não passou mais despercebido.
Decidi experimentar, perceber o que não gosto faz-me saber o que gosto, não me nego a nada e o desafio da evolução é para mim a melhor sensação.

Pequena introdução para uns, extensa e massuda para outros.
Não me importa, e importa em tudo o que já teve impacto.


Em título de despedida deixo o resumo desta breve introdução.
A vida que levamos, os episódios que desenhamos, os sorrisos que esboçamos, devem ser um acto de perfeição individual, estruturado pelo mais sublime desejo da evolução pessoal.