quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sociedade que fazes,

Desagradado, transtornado, petrificado mas longe de estar contaminado. Contínuo a acreditar na nossa natureza sensível, benevolente, paciente, características ditas de antigamente.
A sociedade está consumida por atitudes perigosas infecciosas que manipulam e julgam constantemente, antes sequer de qualquer contacto, as elações são retiradas com um olhar superficial, o julgamento feito por medida e a sentença de morte atribuída antes sequer de uma simples palavra ou gesto que demonstrem o que quer que seja. O confronto, o espírito de superioridade estão adjacentes a esta sociedade mais do que o ar que respiramos.
Penso que hoje em dia a felicidade está pendente de certas e determinadas "coisas", momentâneas e nada instantâneas, actos premeditados que acabam em acções de belo prazer personalizado ao rigor de cada um.
O interesse pelo simples, o momento... o calor ternurento, onde está?
Generalizo sem querer generalizar, porque o movimento de massas foi o que originou o que vivemos hoje.

Em Resumo;
Não somos felizes e fazemos "coisas", fazemos "coisas" para ser felizes.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Se tudo Fosse nada

Blog estranho que será este, alvo de críticas ou mal dizeres de admiração ou de estímulo à compaixão, tanto me faz.
Que passe a mensagem,
Que a pensem, que a digam ou até mesmo a criem no espelho do vosso mundo, que nosso é. Não quero protagonismo, não quero iniciar uma nova religião, não sou um fundamentalista de ideias quadradas com o intuito de impor a minha verdade como absoluta. Pelo contrário sou um descrente um curioso um ser que não se conforma que nunca passou a idade dos "porquês".
Serei certamente, muitas vezes contraditório para uns, perfeitamente claro para outros.

A escrita acompanha-me há muito como metodologia de descarga emocional, forma de protesto ou de retaliação das constantes vivências que menos agradáveis são. Diário do meu eu, nunca antes exposto e agora ao alcance de todos. Mudança drástica esta, perfeito retrato captado na melhor pose da minha pessoa.
O objectivo do sucedido não me é claro, porém o clique foi sentido e não passou mais despercebido.
Decidi experimentar, perceber o que não gosto faz-me saber o que gosto, não me nego a nada e o desafio da evolução é para mim a melhor sensação.

Pequena introdução para uns, extensa e massuda para outros.
Não me importa, e importa em tudo o que já teve impacto.


Em título de despedida deixo o resumo desta breve introdução.
A vida que levamos, os episódios que desenhamos, os sorrisos que esboçamos, devem ser um acto de perfeição individual, estruturado pelo mais sublime desejo da evolução pessoal.