quinta-feira, 11 de julho de 2013

É um dia bom para as Gordas

Hoje é daqueles dias, que não ris, que não choras. Simplesmente trancas a cara e esperas que ninguém fale contigo. Estou cinzento e o tempo ao que parece, por simpatia ou não, também o está. Por mais rodeado de gente que esteja, sinto-me sozinho, melancólico, tanto, que o que quero mesmo é estar bem no centro do nada. Olho para o horizonte e só vejo 10 cm em frente, sinto que corro à velocidade de gatinhar e que o futuro se assemelha à graciosidade de algo que por tão feio, inverteu a curva e se tornou um cómico irónico.
Dou por mim a sentir que podia ser levado, ou que podia tornar-me útil e utilizar-me como kamikaze contra a Assembleia ou assim.
Que merdice aglutinada que para aqui vai, nos olhos que o espelho vê, parece ainda pior. Estou zangado com o mundo ou com grande parte dele. Falta de empatia com as pessoas ou com atitudes. Realmente, deveria cortar um dedo por cada insinuação destas, que a quem lê, me faz julgar como sendo presunçoso, julguem, pouco me interessa, tal como eu pouco vos interesso, aliás, não é isto que fazemos aqui, ignorar uns e outros?

Mas não consigo parar de acreditar, sou um crente nas pessoas, já o disse antes.
E há sempre alguém que, pela boa disposição, me consegue provar que vale a pena.

Olá coisa gira, tudo bem?
Tudo e consigo?
Também, hoje está um dia lindo.
Ai sim? Então, mas está tão cinzento.
Mas está fresquinho, é um dia bom para as gordas.

Obrigado à minha vizinha, que me elucidou sobre as condições ideais para o Habitat das gordas aumentando o meu poder de argumentação, com dados verídicos, para alguma eventual discussão sobre gordas e, por me ter feito sorrir.




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